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Mostrando postagens de março, 2014

Procura-se um fumacê

Por onde anda o fumacê? Passamos o verão, o período de chuvas intensas, água parada pra todo lado e o combate ao mosquito da dengue se restringiu ao marketing da administração municipal de Maringá. Agora a  Câmara deve convocar o secretário de Saúde, Carlos Nardi, para explicar esse afrouxamento no combate ao aedes aegipti . O ofício exigindo a presença de Nardi no Legislativo será enviado a pedido do vereador Mariucci, que não tem dúvidas quanto a existência de uma epidemia de dengue na cidade.

Apresentador saiu do sério e deixou o programa

Não me pareceu demagogia,não. O apresentador Eduardo Santos estava realmente indignado no seu programa de hoje, quando criticava as autoridades pela epidemia de dengue que assusta Maringá. Fez críticas genéricas, mas não escondeu o endereço - a administração municipal. Dizendo-se revoltado, porque perdera um amigo e sua avó estava indo embora (pelo menos foi isso o que entendi), ele abandonou o estúdio, deixando o cenário vazio por alguns segundos, até a entrada do intervalo comercial. Quem voltou para prosseguir na apresentação foi o repórter Indio Maringá, que tentou justificar o gesto extremado do seu chefe: "Ele está mesmo revoltado, estava até espumando alí fora".

A Inês é morta.

Algumas lojas da Av. Brasil já fecharam suas portas, outras tantas estão para abrir o bico. Hoje conversei com um comerciante que há 8 anos tem uma loja de roupas entre a Getúlio Vargas e a Herval . Ele desancou o tal o tal projeto de "revitalização" que, pelo jeito, vai transformar o centro de Maringá num deserto. "Ninguém pára mais para comprar nesse trecho, pois não tem como estacionar e atravessar a avenida de um lado para outro é uma aventura", protestou. Por falar nisso, a maioria dos engenheiros com quem conversei esta semana, reprova as intervenções que estão sendo feitas e que foram empurrada goela abaixo da população pela gestão Pupin/Barros. Impressiona a passividade da Associação Comercial, cujas manifestações contrárias à "revitalização" foram tão tímidas, que o prefeito e sua eminência parda (o Rasputin sem cavanhaque), nem ligaram. Agora a Inês é morta.

Nada mais previsível

É aí que mora o perigo

As redes sociais tem servido de tribuna para manifestações variadas sobre o governo e os políticos. Isso é positivo, sem dúvida. Mas analisando boa parte das críticas feitas via face book, é fácil notar que há uma disseminação meio perigosa do ódio que a elite brasileira nutre há décadas contra a esquerda. No caso atual, contra o PT, que chegou ao poder com esse rótulo, mas  frustrou a própria esquerda no que diz respeito ao combate à corrupção. A lamentar dessa exacerbação do reacionarismo, a contribuição significativa que ela dá ao processo de despolitização do país. Mais do que lamentável, isso é perigo danado para as instituições democráticas.

Começa a corrida de obstáculos no PT

Humberto Henrique será candidato a deputado estadual, por mais que o tenham aconselhado a esperar 2016 para disputar a prefeitura de Maringá. Conselho não aceito pela simples razão de que é disputando uma eleição que se qualifica para a próxima. Henrique, tido como o melhor vereador maringaense das últimas legislaturas tem chance de conquistar uma cadeira na Assembleia Legislativa e ganhar musculatura para a corrida interna pela indicação do Partido dos Trabalhadores daqui a dois anos. Ainda que  a cúpula partidária negue peremptoriamente a disputa, ele e Mário Verri  vão brigar pelo direito à cabeça de chapa em 2016. Será uma corrida de obstáculos a ser vencida por quem tiver mais café no bule. E a hora de encher o bule é agora.

Caído engrossa o caldo requanista

Primeiro foi Waldir Pugliesi. Agora foi a vez de Caíto Quintana abandonar o barco da reeleição de Beto Richa e aderir à candidatura própria do PMDB, com Requião na cabeça de chapa. Agradecido, o senador mandou uma das suas:"Muito bem Caíto, galo veio de rinha não se cozinha na primeira fervura".

Quem tem medo de Requião?

Ontem em Curitiba Lula reclamou da ausência do Requião em seu palanque de 2006, lá se vão  8 naos. Requião devolveu a queixa, dizendo que Lula o fez perder uma eleição quase ganha para Lerner em 98. Queixa vai, queixa vem e o senador detona o PT, que "trata seus aliados como vira-latas". Tudo começou porque o ex-presidente encheu a bola de Osmar Dias, que quer ver como vice de Dilma, sem nenhum reconhecimento a Requião, contra quem só fez cobranças. Não é briga, mas tapas de amor, porque pessoalmente Lula gosta de Requião e Requião, de Lula, apesar da degustação que esse fez de um caroço de mamona no Planalto quando Lula mal chegava ao poder. Isso tudo tem um horizonte, que é outubro próximo. Lula diz a Requião por linhas transversas , que o jogo será jogado por cima, com a cúpula nacional para que o PMDB paranaense se quede e vá de Gleisi. Requião, que não é bobo nem nada, percebeu isso e, dando no cravo e na ferradura, informa que está em campanha para tentar o quarto mand

...o que mete medo é bom

No Paraná todo mundo está de olho no PMDB, a noiva das próximas eleições. O governador Beto Richa não se cansa de fazer salamaleques para a bancada peemedebista na Assembleia Legoislativa, oferecendo a vice para o partido. O PT também sonha e já acena com a vice e algumas secretarias . O problema é que o diretório nacional recomenda candidatura própria e as bases do partido no interior não abrem mão disso. O candidato, claro , seria o senador Requião, que mete meto em petistas e tucanos. Mas convenhamos, a candidatura Requião é boa para o processo eleitoral, pois levaria a eleição para o segundo turno. Tanto Beto quanto Gleisi sabem que sem Requião um dos dois leva no primeiro turno. Por isso é que se diz: "Isso é bom que mete medo, o que mete medo é bom, isso é bom barbaridade!".

Não entra, mas sempre participa

Desde que foi restabelecido o processo de eleições diretas para presidente da república, o PMDB nunca apresentou um candidato viável. Apresentou o saudoso Ulysses Guimarães em 1989, mas todos sabiam que o "Senhor Diretas" não tinha potencial eleitoral suficiente para , sequer, chegar ao segundo turno. Nas eleições que se seguiram, ficou à margem do processo, mas sempre participando, por vias transversas, do poder. Até porque tem conseguido manter suas grandes bancadas na Câmara e no Senado, além de um bom número de governadores. O mais próximo que chegou (diretamente) do Planalto foi em 2010, com a vice de Dilma. Agora novamente, o PMDB não terá candidatura própria, embora o senador Requião volta e meia se insinue como pré-candidato. Como diria os jovens, "pode tirar o zóio".  O partido vai novamente a reboque do PT,com Michel Temer novamente na condição de vice-presidente na capa de Dilma Roussef. O PMDB não entra, mas participa sempre, com a força que tem no C