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Mostrando postagens de março, 2013

O palestino Jesus não era loiro

Para que não restem dúvidas, Jesus não era loiro e não tinha olhos azuis. Issa, o filho de Máriam e Yussef, era semita como o são todos os palestinos. Não era descendente de europeus e nem de USAamericanos. Mas será que os europeus e os usamericanos, em sua infinita ignorância, sabem disso? O palestino Jesus, para quem crê, era o Filho de Deus, ou o próprio Deus. E para quem não crê, foi um pacifista, ao contrario dos invasores que ocuparam, e continuam ocupando sua terra.   Que a Igreja da Natividade, fincada no coração da Palestina, ilumine a alma dos israelenses.  Somos todos humanos, independente de nossas crenças ou de nossas verdades.   .  Blog do Bourdoukan

O humor nazifascista do CQC

A violência do CQC contra o deputado José Genoíno alcançou, essa semana, um grau de bestialidade que não pode ser dimensionado à luz do humorismo, muito menos no campo do jornalismo. Isso porque o programa apresentado por Marcelo Tas, no comando de uma mesa onde se perfilam três patetas da tristeza a estrebuchar moralismos infantis, não é uma coisa nem outra. Não é um programa de humor, porque as risadas que eventualmente desperta nos telespectadores não vem do conforto e da alegria da alma, mas dos demônios que cada um esconde em si, do esgoto de bílis negra por onde fluem preconceitos, ódios de classe e sentimentos incompatíveis com o conceito de vida social compartilhada. Não é jornalismo, porque a missão do jornalista é decodificar o drama humano com nobreza e respeito ao próximo. É da nobre missão do jornalismo equilibrar os fatos de tal maneira que o cidadão comum possa interpretá-los por si só, sem a contaminação perversa da demência alheia, no caso do CQC, ma

Reflexão do dia da água

Bomba no coração do Palácio

A corajosa jornalista e blogueira Joice Hasselmann recebeu a denúncia e como prometido, encaminhou os documentos que tinha em mãos para o Gaeco investigar.Recebeu ameaças para se calar mas não se calou, mesmo sabendo que o escândalo pode ser monumental e o grau de risco que ele apresenta, preocupante. A denúncia envolve gente graúda do Palácio Iguaçu e tem a ver com recebimento de propina de uma grande empreiteira baiana. Hoje, Joice postou comentário em seu blog em que revela as providências tomadas para se proteger e ao mesmo tempo, facilitar o processo de investigação. O título da postagem é “Sobre bomba no coração do Palácio”. Diz ela: “ O caso já foi devidamente encaminhando às autoridades competentes, inclusive ao GAECO, onde estive ontem. A medida foi tomada pela gravidade da denúncia e para que haja uma investigação profissional. Também por causa de pressões recebidas de todos os lados.  O orgão que combate o crime organizado é o mais indicado para investigar o cas

Foi-se uma das vozes mais bonitas e cheia swing da MPB

O papa e a ditadura arrgentina

A notícia de que Bergoglio, quando padre e bispo, teria sido cúmplice da ditadura argentina (1976-1983) não procede, segundo afirmação de Adolfo Perez Esquivel, prêmio Nobel da Paz, em quem confio. Bem comparando, Bergoglio não teve uma atuação profética como tiveram, sob a ditadura no Brasil, dom Paulo Evaristo Arns, dom Hélder Camara e dom Pedro Casaldáliga. Esteve mais próximo da atuação de dom Eugênio Sales, que preferiu agir nos bastidores em defesa dos perseguidos. . Frei Beto

Escândalo pra mais de metro

Um escândalo de proporções monumentais deve abalar as estruturas do Palácio Iguaçu nesta semana que começa. A jornalista Joice Hasselmann entrega ao Ministério Píublico uma fita gravada, que é nitroglicerina pura. Trata-se do relato de uma propina entrega a alto figurão do governo Beto Richa. Sem meias palavras, a jornalista desanca em seu blog: “ Dia tenso em parte do centro do poder ontem. A especulação geral era de quanto foi o valor do agrado entregue em espéc ie ao gentil cavalheiro que intermediou a conversa entre importante órgão de governo e a gigante construtura baiana. Bem, vamos acabar com a curiosidade. O valor, nota por nota, somou R$ 3 milhões. Sim. Nem mais nem menos. Foram R$ 3 milhões. Na gravação feita com um celular nomes são claramente citados em meio ao bate papo descontraído e gargalhadas entre uma taça de vinho e outra. Vinho bom, muito bom, diga-se de passagem. Mas foi justamente essa gravação que incentivou o aparecimento da”coragem” junto com telefo

O que os argentinos têm que nós não temos

Os argentinos têm cinco prêmios Nobel. Os brasileiros, nenhum. Os argentinos têm dois Oscars. Nós, nenhum. Os argentinos têm vários deuses no futebol. Nós também. Sou muito mais Messi que Neymar. Os argentinos têm uma mulher na Presidência. Nós também. Sou mais Dilma que Cristina. Argentinos e brasileiros amam um churrasco ou uma parrillada. A carne deles é muito melhor, mais saborosa e mais macia. Agora, perdemos não só na carne, mas no espírito. Os argentinos têm um papa. Por ser jesuíta e andar sem batina de metrô e ônibus, por se recusar a receber carro e casa mesmo sendo arcebispo, por trabalhar com carentes, por não discursar em favor da Cúria e não estar associado às contas suspeitas do Banco do Vaticano, sou mais Jorge Mario Bergoglio que Odilo Scherer. . Ruth de Aquino, revista Época

Deputado do PT homenageia grileiro

Pode acreditar, mas é de André Vargas, deputado federal do PT o projeto de lei que dá o nome de   Cecílio Rego Almeida ao trecho da BR-277, que vai de Paranaguá a Curitiba. Não por coincidência, a Justiça do Pará recebeu em 2012 autos de um processo de grilagem de terra, com 1.500 páginas, que aponta Almeida como um grande grileiro. Cecílio faleceu aos 78 anos em 2008, mas isso não apaga o seu   título de “ maior grileiro do mundo”, por   concentrar fazendas que somadas são maiores do que o Estado da Paraíba. São 6 milhões de hectares. Isso mesmo, 6 milhões. E agora   ele recebe justamente de um parlamentar do PT, crítico histórico da estrutura fundiária do país, uma homenagem dessa magnitude. Vargas, segundo escreveu no Blog Viomundo o jornalista Felippe Santos , deixa uma lição: “a grilagem de terras será compensada”.

Nem tudo é alegria na dinheirama do PAC

Claro que nem Silvio Barros II e nem seu irmão Ricardo imaginavam que aquele telefonema feito do gabinete do ministro Márcio Fortes para o Parque   Nacional do Iguaçu numa tarde de sexta-feira pudesse gerar o inquérito policial nº 0035964-56.2010.404.0000/PR . Havia então uma verba de R$   20 e poucos milhões para desfavelamento   no Ministério das Cidades, que Fortes não sabia aonde alocar. Teria então pedido uma sugestão ao deputado Barros, do mesmo partido: “Eu sei onde vamos   investir esse dinheiro. Em Maringá”. Assim foi feito, mas mediante um dossiê que provasse a existência de favela nesta cidade. Administração Municipal montou um verdadeiro compendio, inclusive ilustrado por fotos de barracos. Soube-se depois que um dos barracos fotografados localizava-se   na divisa de Sarandi com Marialva. O assunto foi notícia nacional. A Folha de São Paulo deu manchete de página interna dando status de escândalo à conquista da verba do PAC, que ganhou depois do nome de “PAC Sant

Até ela se indignou

A eleição do pastor Marco Feliciano para a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal causou revolta e indignação no país. Até Xuxa, a rainha dos baixinhos ficou p da vida. Mas de nada adiantaram os protestos, a maioria dos 25 parlamentares que compõem esta importante comissão, votou no homofóbico pastor.

Multidão que impressiona

“Essa é a multidão da democracia, tantas vezes pisoteada na América Latina. Pisoteada no assassinato de Gaitán na Colômbia em 1948, no suicídio de Vargas em 54, nos golpes militares do Cone Sul dos anos 60 e 70. A multidão vermelha de Caracas é a mesma que baixou dos morros, em 2002, e garantiu o mandato de Chávez. Os golpistas tinham as televisões, os empresários, a classe média. Chávez tinha o povão. Ou seria o contrário: o povão tinha Chávez, e dele não abriu mão. É preciso lembrar sempre: a multidão precede Chávez na história da Venezuela. Não foi Chávez que inventou a multidão, mas ao contrário: a multidão é que inventou Chávez. 1989. O governo neoliberal venezuelano anuncia um aumento geral de tarifas. A multidão, sem líder, sem controle, põe fogo em Caracas. O Caracazo era o sintoma de que a multidão retomava o fio da história que os idiotas neoliberais imaginavam extinto. A multidão do Caracazo gerou o Chávez de 92: líder de uma rebelião frustrada. Depois, viria a